Mote:
Em viagem pro Ceilão
Conheci a musa antiga
Que me rachou a moringa
Com um pau de macarrão
Voltas:
Desde então perdi o prumo,
Minha nau indo sem rumo,
E, sem mais razão, doidinho,
Dou um pulo n’água rindo:
Ai, Tágide sem censura
Vem aqui me dar um banho,
Qu’esta vida cá está suja
Da pureza mui de antanho.
Salga já este corte aberto,
Ô musa, louca varrida.
Canta, rebola e me atiça,
Mas ao fim me bate forte.
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